Ainda em era Pré COVID19, e perante a evidência das toneladas de desperdício geradas pela industria da Moda, começamos a assistir a uma reeducação e alteração dos hábitos de consumo.
Neste momento as famílias estão a fazer um consumo mais responsável e mais ponderado, refletindo antes de cada decisão. Cada um ao seu ritmo, pois é impossível mudar mentalidades e rotinas num tão curto espaço de tempo.
Para além disso, estão a ressurgir canais alternativos onde efetuar as nossas compras, tais como o regresso do comércio de bairro (apoiando os pequenos negócios), lojas em 2ª mão e mercados de trocas (para promover a circularização e evitar o desperdício têxtil) e um aumento de marcas sustentáveis ou artesanais (que produzem em menores quantidades, por vezes reaproveitando sobras de tecidos e privilegiando o made-to-order).
Na nossa família de 5 temos feito este caminho "lentamente" , 5 passos em direção á sustentabilidade:
1- Comprar Primeiro no Nosso Armário
via pinterest
2- Apoiamos o Comércio de Bairro e as Marcas Sustentáveis;
Morando no centro de Lisboa ainda temos acesso a algumas lojas sobreviventes dos tempos do "antigamente", e sempre que possível direcionamos as nossas compras para o comércio local e tradicional.
Fluyt.pt
3- Privilegiamos os Materiais Naturais, Mais Resistentes e o Design Intemporal;
4- Damos Oportunidade a Artigos em 2ª mão, Vintage e aos Mercados de Trocas;
Além de fazermos trocas dentro da família e amigos, plataformas como a Vinted, a Micolet , a Ecoa Circular, a Mind The Switch e a Vestiaire Collective passaram a ser uma alternativa na busca de novas aquisições.
Nestes locais/sites/plataformas é possivel encontrar artigos novos ou com muito pouco uso a preços super simpáticos, e também vender ou trocar algumas das peças em bom estado que estão paradas nos nossos roupeiros.
Vinted app
5- Continuamos a Comprar na Fast-Fashion (mas para usar durante muitos anos)
Ainda existe um longo caminho para ser percorrido até á sustentabilidade, mas já é notória a evolução nos nossos hábitos de consumo (e este não deixa de ser um motivo de orgulho!)
E vocês, notaram ou implementaram algum novo hábito mais sustentável?
via pinterest
Mais tarde impedidas (os) de "deambular" livremente pelos centros comerciais, e impelidas(os) seja por reduções de rendimento ou quer pela antecipação da crise económica, observamos uma nova contenção de gastos por parte dos Consumidores.
Apenas as compras essenciais estão a ser efetuadas, priorizando-se o investimento na melhor qualidade e maior longevidade dos artigos (contrariando a filosofia fast-fashion com o constante lançamentos de novas coleções).
Neste momento as famílias estão a fazer um consumo mais responsável e mais ponderado, refletindo antes de cada decisão. Cada um ao seu ritmo, pois é impossível mudar mentalidades e rotinas num tão curto espaço de tempo.
via pinterest
Para além disso, estão a ressurgir canais alternativos onde efetuar as nossas compras, tais como o regresso do comércio de bairro (apoiando os pequenos negócios), lojas em 2ª mão e mercados de trocas (para promover a circularização e evitar o desperdício têxtil) e um aumento de marcas sustentáveis ou artesanais (que produzem em menores quantidades, por vezes reaproveitando sobras de tecidos e privilegiando o made-to-order).
Na nossa família de 5 temos feito este caminho "lentamente" , 5 passos em direção á sustentabilidade:
1- Comprar Primeiro no Nosso Armário
Com o objectivo de reduzir as compras supérfluas ou irrefletidas mantemos os roupeiros bem organizados, sabendo exatamente o que temos no armário adquirimos um maior conhecimentos das reais necessidades, e arriscamos em novas combinações.
E como sabemos que a Moda é cíclica, acabamos a resgatar algumas peças guardadas: as crianças passam de umas para as outras (e até para os Pais, quando nos passam em altura/tamanho de pé), e os adolescentes herdam peças únicas que pertenceram aos Pais, Tios ou Avós.
2- Apoiamos o Comércio de Bairro e as Marcas Sustentáveis;
Morando no centro de Lisboa ainda temos acesso a algumas lojas sobreviventes dos tempos do "antigamente", e sempre que possível direcionamos as nossas compras para o comércio local e tradicional.
Caso contrário, existe uma imensa variedade de novas marcas cuja missão e ADN vai de encontro aos valores da sustentabilidade, comércio justo, e de zero desperdício. Do estilo mais desportivo, feminino ao minimalista é uma questão de procurar por produtos que vão de encontro ao seu gosto pessoal e estilo de vida.
O algodão, o linho, a seda, misturas de lã, caxemira, o cabedal e a camurça são os materiais mais resistentes e duradouros. Outras fibras como a viscose, o tencel e o lyocell, embora de origem sintética já são produzidos a partir da reciclagem de outros materiais o que representa mais um passo das grandes marcas na direção da sustentabilidade.
Não é necessário ser-se fundamentalista, existindo sempre espaço para "abraçar" uma tendência ou peça especial á qual não conseguimos resistir. Recomendo apenas uma reflexão antes da compra, confirmando que esta terá bastante uso e que combina com pelo menos 4 peças do seu roupeiro.
4- Damos Oportunidade a Artigos em 2ª mão, Vintage e aos Mercados de Trocas;
Além de fazermos trocas dentro da família e amigos, plataformas como a Vinted, a Micolet , a Ecoa Circular, a Mind The Switch e a Vestiaire Collective passaram a ser uma alternativa na busca de novas aquisições.
Nestes locais/sites/plataformas é possivel encontrar artigos novos ou com muito pouco uso a preços super simpáticos, e também vender ou trocar algumas das peças em bom estado que estão paradas nos nossos roupeiros.
5- Continuamos a Comprar na Fast-Fashion (mas para usar durante muitos anos)
Apesar de termos noção de que os artigos de melhor qualidade têm maior durabilidade, nem sempre é possivel fazer essa escolha. Compramos na fast-fashion mas com menos frequência e mais critério, selecionando os melhores materiais, apostando numa boa manutenção, e conscientes de que estas peças permanecerão connosco durante muito tempo.
via pinterest
E vocês, notaram ou implementaram algum novo hábito mais sustentável?