9.15.2016

Slow Living

Há já algum tempo que o Movimento Slow tem vindo a ganhar notoriedade e muitos adeptos pela Europa e no Mundo, e sendo este um conceito com o qual me identifico fui investigar.
Para resumir um pouco, esta corrente ideológica desenvolveu-se para contrariar a cultura de massas associada ao fast food (o slow eating), e rapidamente se estendeu a outras áreas de acção como família, educação, turismo, preservação do património e tradições, relacionamentos, conciliação da vida pessoal e profissional, lazer...

A ideia principal é simplesmente abrandar, encontrando um ritmo de vida adequado ao nosso bem-estar (mental, familiar e profissional), privilegiando um equilíbrio saudável e sustentável em vez da turbulência e do rápido desgaste a que nos sujeitamos diariamente.
O movimento slow  também já tem voz em Portugal, e podem conhece-lo um pouco melhor aqui :  http://www.slowmovementportugal.com/   

photo credits Sara Pinto


Desde que fui Mãe (há quase 13 anos atrás) que mudei na forma de ver algumas coisas, a valorizar o que é realmente importante : família, saúde, amizade e paz.
A vida encarregou-se de me ensinar que tudo o resto é acessório ou supérfluo.

Naturalmente que nem sempre é possível evitar períodos de arrastamento, e muitas encontro-me imergida numa verdadeira corrente de tarefas, compromissos e obrigações inevitáveis. E nessas alturas é imperativo parar, forçar uma nova reavaliação e voltar a gozar os momentos.

Caso contrário a vida escapa-se rapidamente, sem possibilidade de andar para trás...
(não deixem que isso aconteça!)